Os moradores da região aderem à religião tradicional do país, onde é comum o ritual da cremação. As pessoas da aldeia ficaram chateadas por Krishna ter virado as costas aos deuses tradicionais para adorar a Jesus, tanto na vida dela quanto na morte.
As pessoas acreditavam que, se pudessem cremá-la, ao invés de enterrá-la, ela voltaria a receber o favor de seus deuses. Então confrontaram a ideia dos cristãos, que queriam enterrá-la.
“Eles nos disseram que, se tentássemos enterrá-la, iriam destruir a igreja”, disse o missionário Prem Rai Rangom. Ele também era pastor de Krishna. Então Prem e sua congregação deixaram o corpo de Krishna em sua casa por três dias, enquanto ele e outros pastores tentavam formular um acordo pacífico para o conflito.
Finalmente, a polícia interveio e disse que Krishna poderia ser enterrada, mas não em sua terra.
Em vez disso, eles tiveram que enterrá-la em um terreno distante de sua aldeia. Mas os problemas não tinham acabado para eles.
Os moradores ainda estão com raiva dos cristãos. Eles os culpam por causar a desarmonia na comunidade. Um dos porta-vozes da comunidade disse que Prem tinha uma semana para tirar a igreja da aldeia. Os extremistas estão ameaçando demolir o prédio da igreja, se os cristãos continuarem com os cultos.
A igreja se reúne em uma casa alugada, cujo dono preocupado, pois existe o risco de a propriedade ser danificada. Ele disse a Prem e aos membros da igreja que não mais poderiam se reunir ali para fazer seus cultos.
Prem está pedindo oração para que Deus lhe dê sabedoria e força para encorajar os cristãos a não se abalar com a situação e continuar sendo testemunhas corajosas diante dos moradores da comunidade.
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