quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os Simpsons e o Ponto de Vista Cristão


         De acordo com William Irwin cerca de 300 pessoas levam 8 meses, com o custo de 1,5 milhões de dólares, para fazer um único episódio da série Os Simpsons. Este é, sem dúvida, um programa para adultos, e seria superficial desprezá-lo por ser simplesmente um desenho animado popular."

Você sabia?

         Os Simpsons se iniciaram como personagens de uma vinheta da FOX em meados dos anos 80. Em 1987 passaram a ser um quadro fixo dentro de um talk show americano muito famoso, apresentado por Tracey UlIman, com um roteiro que beirava à esquizofrenia e um traço bastante tosco. Todos os personagens têm nomes em homenagem à família do criador e produtor Matt Groening: seu pai chamava-se Homer, que também era cartunista, sua mãe, Margaret (Marge) e suas duas irmãs eram Lisa e Maggie. Mas Matt insiste que Bart não é um retrato de si próprio, somente quanto à sufocação de sua criatividade na escola.


Homer e Barth

         Tire suas conslusões sobre a análise feita em Os Símpsons e a Filosofia, organizado por William Irwin:
       Homer - É um mentiroso contumaz; falta-lhe honestidade, egoísta, guloso, ganancioso. Ele come, bebe, arrota. Num dos episódios, quando Lisa lhe disse que roubar sinal da TV a cabo era errado, ele discutiu com ela, dizendo que a menina também era ladra, pois não pagava pelas refeições em casa e nem pelas roupas que lhe davam.
       Bart - Ele não é o tipo pestinha que vive se metendo em encrenca, comenta Mark T. Conard. Ele descreve Bart Simpson como um delinqüente esperto, um bad boy em calças azuis, um destruidor, um servo de Satanás.Toda identidade dele é criada em tomo da rebeldia, do desafio a autoridade. Conseqüentemente, quando a autoridade desaparece, Bart perde a identidade. Não sabe mais quem ou o que é. Ele não tem virtudes (ou tem muito poucas).
         O Status de Os Simpsons como desenho de televisão afeta o modo como seus significantes operam. Nossas reações são condicionadas porque sabemos que é "apenas" um desenho. Aqui está o perigo!

Os Símpsons e a Formação de Opinião

         Williem lrwin e J. R. Lombardo dizem que a alfabetização pressuposta em Os Simpsons nem sempre (quase nunca) é intelectual, recorrendo ao conhecimento que o público tem de programas "clássicos" da televisão. Os Simpsons inclui, mas não se limita aos seguintes:
         Os 101 Dálmatas; 2001, Uma Odisséia no Espaço; Aliem o 8° Passageiro; Horror em Amytiville; Apocalypse Now; Mar de Chamas; Instinto Selvagem; Ben Hur; Quero Ser Grande; Os Pássaros; O Guarda-Costas; Cabo do Medo; Carruagem de Fogo; Cidadão Kane; Contatos Imediatos do 3° Grau; Laranja Mecânica; Cocktail; O Franco Atirador; Deliverance; Dr. Strangelove; Drácula; E.T.; O Exorcista; Medo e Delírio; A Mosca; Forrest Gump; Frankensteln; Nascido para Matar; O Poderoso Chejão; Godzila; E o Vento Levou .. ; Os Bons Companheiros; A Primeira Noite de um Homem; It's a Wonderful Life; Tubarão; The Jazz Singer; Jumanji; Parqaue dos Dinossauros; King Kong; Lawrence da Arâbia; Mary Poppins; O Expresso da Meia-noite; A Hora do Pesadelo; Intriga Internacional; A Força do Destino; Estranho no Ninho; Patton; Pink Flamingoes; Planeta dos Macacos; Amante e Herói; Psicose; Pulp Fiction; Tempo de Violência; Os Caçadores da Arca Perdida; Rain Man; Janela Indiscreta; Os Eleitos; Negócio Arriscado; Rocky; Rocky Horror Picture Show; Rudy; O Iluminado; O Silêncio dos Inocentes; Soylen Green; Velocidade Máxima; Guerra nas Estrelas; Steamboat Wi/le; O Exterminador; Titanic; O Tesouro de Sierra Madre; Um Campo que Cai; A Cidllde dos Amaldiçoados; Waterworld e O Mágico de 0z.

A Armadilha Inocente

         Os Simpsons não limitam suas alusões ao gênero animado. Há amplas alusões ao cinema e à literatura. Ele pode criar um tipo aleatório de associação, explicado por Rland Barthes:
         Essa rápida citação, esse modo sub-repticio de declarar temas, essa mudança de fluxo e explosão criam juntos o fascínio da conotação; as cenas parecem flutuar livremente, quanto maior for a distância sintagmâtica entre dois dados, mais habilidosa é a narrativa; a realização consiste em manipular um certo grau de impressionismo: o toque deve ser leve, como se não valesse a pena ser lembrado, e quando aparecer posteriormente em outro disfarce, ele já deve ser uma memória; a meta (ideológica) dessa técnica é neutralizar o significado e assim dar crédito à realidade da história, isto é, pegar você.

O Perigo Oculto no Desenho Os Simpsons

         Esse desenho, assim como a maioria dos programas de TV atuais, nos confronta com uma rápida série de mensagens, e por meio da decomposição dessas mensagens em uma seqüência simples e repetitiva de códigos, podemos começar a ver como o programa faz sentido. O desenho animado encoraja o jogo criativo e interpretativo. Carl Matheson analisa que os 30 segundos de aparente redenção em cada episódio de Os Simpsons está lá para nos trazer algum alivio dos vinte e um minutos e meio de crueldade maníaca no começo de cada episódio. Os Simpsons, segundo ele, é sombrio porque seu humor é negativo, como um humor de crueldade e condescendência. Leia 1 Co 5.6,12.2.

Cuidado, você pode estar sendo filmado

         Devido ao fato de que os telespectadores, correta ou incorretamente, associam os desenhos a uma diversão intelectualmente vazia, infantil e inofensiva, o meio está bem situado para libertar aquilo que Douglas Rushkoff chama de "vírus da mídia", uma mensagem subversiva ou revolucionária transmitida em um pacote aparentemente inocente. Enfim, por ser um desenho, a gente baixa a guarda e acaba assimilando um conteúdo que pode corroer os valores cristãos que tanto defendemos. O filme se torna você. A Bíblia nos alerta para termos sabedoria em relação ao mal (Jr 2.22; 6.15-16; 7.19; Os 14.9; Pv 4.19).
         Não deixe o canal mudar você, mude você o canal Os Simpsons tira proveito dessa percepção errada, voando sob o radar de nossas mentes cristãs. Passa-se a idéia de que desenhos são: seguros, infantis, partes do mundo de brincadeiras, oposto ao mundo mais sério da televisão encontrado nas novelas e noticias. Como um vírus, a série nos envolve com ar de inocência e depois nos infecta com idéias satíricas e subversivas, malignas. Os Simpsons usa humor para promover conceitos morais? Carl Matheson comenta que Os Simpsons não promove coisa alguma, porque seu humor opera apresentando oposições para, logo em seguida, ironizá-las. Além disso, esse processo de ironizar é tão profundo que não podemos considerar a série como uma coisa meramente cínica; ela consegue ironizar seu próprio cinismo. Esse processo de ironizar é o que chama de "hiperironismo" (Mt 10.16; 2 Co 11.3).

Epísódio de “Os Simpsons” gera polêmica no Reino Unido

         A popular série de desenhos animados "Os Simpsons" gerou polêmica no Reino Unido depois que Homer acusou seus vizinhos muçulmanos de serem terroristas.
         Na nova temporada da série, o pai da popular família norte-americana convence seus amigos de que seus vizinhos vindos do Oriente Médio planejam explodir um centro comercial de Springfield.
         Homer descobre mais tarde que Amid, o chefe da família muçulmana em questão, trabalha para uma companhia de demolição.
         Quando Homer convida a família vizinha para um jantar, demonstra sua ignorância em relação ao Islã, chamando Alá de "Oliver" e Alcorão de "A Coroa".
         Um porta-voz do Centro Cultural Islâmico e da Mesquita Central de Londres acusou o programa de incentivar o preconceito contra o islã e recomendou que os muçulmanos não assistissem à série.
         Já o criador de "Os Simpsons", Matt Groening, defendeu o novo episódio ao dizer que os desenhos "trabalham com estereótipos" e "nós tratamos de ser sensíveis a respeito".
Fonte: Folha Online

Os visinhos Flanders

         Os Flanders são uma família Protestante, visinha da casa dos Simpsons. Eles são um exemplo de devoção a Deus e a sua religião. Eles transmitem a fé e os valores cristãos. Há uma grande richa com a família Flanders e os Simpsons a respeito dos seus modos de levar a vida. Todos moram em Springfield, uma cidade dos Estados Unidos, dominada por grande capitalista o Sr. Burns, o qual controla grande parte das indústrias da cidade. Springfield tem um espaço delimitado no desenho e a população é sempre a mesma, ao menos que venha alguma celebridade visitá-la. A corrupção existente nesta cidade é grande, e nos episódios é demonstrado com clareza.
         O desenho "Os Simpsons" aborda variados temas, por exemplo: Religião, felicidade, lazer, consumismo, política, ética, corrupção, homossexualismo, família e outros. Temas considerados polêmicos são tratados com ironia, e gozação, e a problemática abordada, de início, são incluídas a outras postas de forma irregular no decorrer dos episódios, sem dizer que algumas questões nem chegam a serem resolvidas.
         O desenho emite em sua estrutura de ficção elementos diferenciados, como: Os quatro dedos nas mãos de todos os personagens, seus cabelos inacreditáveis, a pele amarelo emborrachada, a desproporcionalidade da cabeça do Sr. Burns, os olhos esbugalhados dos personagens, dentre outros, que associados ao diversos temas que o desenho aborda, criam um caráter utópico ao desenho, sendo que as situações ocorridas no programa são em sua maioria possíveis na prática.
         Muitas vezes o desenho não soluciona os problemas levantados e ridiculariza as ações realizadas, dizer se o seu conteúdo é crítico ou não, depende da forma como o telespectador fez o raciocínio. Pois se levarmos em conta que ao escrachar de forma irônica uma atitude de outra pessoa, e esta se sentindo envergonhada, acaba por mudar sua ação, o sarcasmo realizado contra esta tomou um caracter crítico, pois alterou a atitude da pessoa recriminada.
         No entanto se interpretarmos um deboche, simplesmente como uma piada, não havendo nenhuma mudança de caracter na ação recriminada, que não sugeriu possíveis mudanças, este deboche na forma como foi exposto não pode ser considerada uma crítica, pois não alcançou propostas contradizentes a ação anteriormente ocorrida. A personagem Lisa é um exemplo claro dessas situações, ela é autodidata, intelectual, crítica, propõe manifestações ambientalistas, tenta mudar a mentalidade de seu irmão Bart, de seu pai Homer, porém o tratamento que se faz destas ações são em sua maioria inúteis, pois fora da presença intelectual de Lisa as atitudes por ela recriminadas são realizadas, o que a torna uma garotinha triste e solitária, com um histórico frustrante de idéias fracassadas.
         Lisa tente se libertar da ideologia de Springfield, que é em sua linha mestra o consumismo exacerbado de seu pai, a maldade de seu irmão, a corrupção e a exploração praticada pelo Sr. Burns com a população e as fraudes da Escola de Springfield. Essa garotinha é vitima por ser uma telespectadora assídua do desenho Comichão e Coçadinha, que nada mais é que uma alusão ao desenho animado Ton e Jery, só que de uma forma bem mais agressiva e sangrenta. O desenho Comichão e Coçadinha parecem influenciar suas brigas com Bart, seu irmão mais velho. “No caso de Lisa, vemos que ela tem muitas das mesmas manias das outras crianças: ao lado do irmão, ela assiste ao violento desenho animado Comichão e Coçadinha, venera o ídolo adolescente Corey, brinca com a boneca que será a Barbie de Springfield, Malibu Stacy. Temos, portanto, ampla oportunidade de ver lisa como alguém que “não é melhor” que os os outros em muitos sentidos, o que nos permite não levar muito a sério sua esperteza.” (Skoble, 2004. p.39.)
         A forma como Bart é tratado por seu pai "Homer", é muito Violenta, a tentativa de estrangulamento são na maioria sem motivos, e quando questionado sobre o motivo da punição, Homer se esquece da causa, e ao invés de parar de espancar seu filho, ele intensifica a agressão.
         A grande relevância de Matt Groening ao inventar este desenho é a de deixar em aberto uma incrível gama de informações em um conteúdo sintético que agrade crianças e adultos. Para isso esboça conteúdos de percepção simples, não precisando de intensas reflexões para entendimento, e informações mais elaborados, as quais necessitam de um raciocínio mais atento as informações transmitidas.
         Cuidado com os seus filhos e as crianças que estão sobre sua responsabilidade, pois Deus vai pedir conta delas a você.

Que Deus continue lhes abençoando.

Autor: Pastor Jonas Neto Doutor em Teologia e ministrador de Seminários pelo Brasil

Precisamos estar preparados!

A FÉ de uma criança(história real)

A Ponte (emocionante)

Ele não desiste de você!


Ele Não Desiste de Você

Marquinhos Gomes

Composição: Marquinhos Gomes
Não importa quem você é
Não importa o que você fez
Jesus conhece o seu interior também
Quantas vezes você caiu
Tentando acertar
Mas a tristeza e o desespero
Te fizeram chorar
Não importa pra onde você foi
Se na escuridão da noite
Ele apaga o seu passado
E não desiste de você
Ele não desiste de você
Ele se importa com você
Ele compreende o seu caminhar
Nunca vi um amor tão grande assim
Ele não desiste de você
Ele se importa com você
Ele compreende o seu caminhar
Nunca vi um amor tão grande assim
Ele não desiste!
Ele não desiste(6x)
Não importa pra onde você foi
Se na escuridão da noite
Ele apaga o seu passado
E não desiste de você

Não temo mais o mar, pois firme está minha Fé!


Meu Barquinho

Giselli Cristina

Composição: Moyses Cleiton

O vento balançou, meu barco em alto mar
O medo me cercou, e quis me afogar
Mas então eu clamei, ao filho de Davi
Ele me escutou, por isso estou aqui
O vento Ele Acalmou, O Medo Repreendeu
Quando Ele Ordenou, O Mar Obedeceu
Refrão
Não temo mais o mar, pois firme está minha fé
No meu barquinho está, Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar, ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei, Ele me guardará
Não temo mais o mar, pois firme está minha fé
No meu barquinho está, Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar, ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei, Ele me socorrerá
Declamação:
Oh Aleluia a palavra do senhor diz mil cairão ao teu lado dez mil a tua direita mas tu,não seras atingido!Se o vento soprar contra a tua vida clame o nome de Jesus e Ele Te Socorrerá!