sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Louvor nos Aproxima de Deus



Salmo 92.3
Romanos 6.13


Certa vez, numa reunião de oração no meio da semana, um homem se levantou e começou a orar assim:
“Senhor, eu te louvarei com o instrumento de dez cordas.”
Praticamente todos os presentes abriram ao menos um dos olhos para ‘conferir’, pois no início da reunião não víramos nenhum instrumento musical ali. Percebi uma atmosfera de perplexidade no ar. Como é que aquele irmão iria louvar ao Senhor com um instrumento de dez cordas?
E então ele continuou a orar:
“Eu te louvarei com meus dois olhos, olhando somente para Ti. Louvar-te-ei com meus dois ouvidos, ouvindo apenas a Tua voz. Exaltar-te-ei com o trabalho de minhas duas mãos, trabalhando na tua obra, aonde quer que me mandares.
Eu te honrarei com meus dois pés, andando sempre nos teus estatutos e indo aonde quer que me enviares. Com minha língua, engrandecerei o Teu santo nome, dando testemunho constante da Tua benignidade.
Eu Te adorarei com meu coração, amando somente a Ti e acolhendo todo o Teu incondicional amor que nele derramas, em Tua misericórdia, graça e perdão.
Agradeço-Te, Senhor, porque em meu ser criaste este instrumento de dez cordas; peço-Te que me mantenhas afinado e toques em mim conforme o Teu querer, fazendo soar as melodias da Tua graça. Que a harmonia da minha canção de louvor seja agradável a Ti, e glorifique o Teu nome. Amém.”

Esse homem sabia mesmo o que significava louvar a Deus com todo seu ser. De fato devemos louvar ao Senhor com a mente, oferecer-lhe louvor com o coração e expressar louvor com os lábios. Enfim, devemos louvar ao Senhor com tudo o que temos e somos,
para a Sua glória.

Trecho do livro Fortalecidos pelo Louvor, de Michael Youssef. Editora Betânia

Smilinguido (tirinhas)


Salmo 23


O SENHOR é o meu Pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque TU estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

País menos religioso do mundo, Estônia mantém o desinteresse pela religião dos tempos soviéticos


Vinte anos após o colapso da União Soviética, a Estônia, uma das antigas repúblicas do regime comunista, mantém praticamente intacto um traço marcante dos anos em que era dirigida por Moscou - o desinteresse pela religião.
Uma pesquisa do Instituto Gallup, de 2009, indica que os estonianos são o povo menos religioso do mundo, pelo menos estatisticamente. Apenas 16% da população considera que a religião desempenha um papel importante em suas vidas (contra 99% dos habitantes de Bangladesh, os mais religiosos).
O repórter Tom Esslemont, da BBC, foi ao país báltico conhecer a espiritualidade dos seus habitantes:
A princípio, as ruas da cidade litorânea da capital estoniana Tallinn podem até dar ao visitante uma sensação distinta: cúpulas fazem parte da paisagem, sinos tocam aos domingos e hinos religiosos são ouvidos nas catedrais.
Uma olhada mais atenta, no entanto, revela a realidade da espiritualidade estoniana. Cerca de 70 dos fiéis que participavam do culto dominical da Igreja Luterana de Tallinn eram turistas holandeses. Apenas 15 eram estonianos.
O pastor Arho Tuhkru não vê a baixa frequência como um problema: "As pessoas creem, mas não querem se ligar a uma igreja. Por aqui não temos a tradição de uma família inteira vir à igreja", disse.

Hostilidade histórica
Embora a Igreja Luterana seja a maior denominação religiosa da Estônia, ela representa apenas 13% da população do país.
A falta de interesse pela religião começa já nas escolas, onde os alunos aprendem que o Cristianismo foi imposto no país pelos invasores germânicos e dinamarqueses.
Ringo Ringvee, especialista em religião, diz que a Estônia "é uma sociedade secular onde a identidade religiosa e nacional não se cruzam".
A língua também cumpriu um papel determinante na rejeição de muitos estonianos à religião, segundo Ringvee.
"Os luteranos falavam alemão. Os russos ortodoxos chegaram no século 19 e até o século 20 continuavam falando russo", disse.
Com a fundação da Igreja Ordoxa Estoniana, em 1920, o culto passou a ser na língua local (com o ramo estoniano fiel ao patriarca de Constantinopla, e não ao de Moscou).
Nos anos 1940, a União Soviética anexou o país báltico. Até o fim do regime comunista, em 1991, a religião foi desincentivada pelo Estado.
Diferente de outros países, que experimentaram um reavivamento religioso após a desintegração soviética, a Estônia continuou pouco crente. Mas o desapego às igrejas tradicionais não significa que os estonianos não acreditem em nada.

Culto à natureza
A 300 km de Tallinn, no meio da floresta, um grupo de fiéis cultuam as forças da natureza.
"Somos pagãos", diz Aigar Piho. "Nosso deus é a natureza. Você deve parar, sentar e ouvir".
Como muitos estonianos, Piho se considera um espiritualista. Ele também é membro da comunidade Maausk, um culto pagão que venera a terra e as árvores, sem rituais pré-estabelecidos.
"As pessoas acreditam, mas não querem se ligar a uma igreja. Por aqui não temos a tradição de uma família inteira vir à igreja" - Pastor Arho Tuhkru 
Durante um festival religioso, os seguidores cantam e dançam ao redor de uma grande fogueira.
Tradições como essa estão arraigadas na sociedade local, onde mais de 50% dos estonianos dizem acreditam em alguma força espiritual, mesmo que não consigam definí-la.

Folclore
Para alguns pesquisadores, no entanto, as tradições não são tão antigas quanto parecem.
"Elas são geralmente baseada no folclore do século 19 e 20", segundo o arqueólogo Tonno Jonuk, especialista em religião pré-histórica.
"É algo que eles acreditam e seguem. Mas não é nada medieval ou anterior ao Cristianismo", diz.
A concepção de Jonuk não é, no entanto, compartilhada pelo grupo Maavalla Koda. A organização com 400 integrantes diz ser baseada no antigo calendário rúnico (baseado em runas).
Entre os seguidores estão Andres Heinapuu e seu filho Ott. Para ambos, espiritualidade é uma experiência intensamente pessoal.
"A árvore não tem ouvido. Eu penso na questão em frente à árvore. Então, sinto que recebo a resposta", diz. Para o estoniano, "a árvore é um sujeito, não um objeto".

Notícias Cristãs com informações da BBC Brasil