quinta-feira, 31 de maio de 2012

Marco Feliciano entra com representação contra filme brasileiro

Deputado encaminhou notificação à Polícia Federal e à Vara da Infância e da Juventude
por Michael Caceres


 
Cena do filme, E aí... comeu?
O deputado federal Marco Feliciano, enviou notificação à Polícia Federal e a Vara da Infância e da Juventude, contra a Globo Filmes, pelo trailer da comédia “E Aí, comeu?”, que estreia dia 22 de junho.
O filme com Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emilio Orciollo, aborda o relacionamento sexual. Três amigos discutem em uma mesa de bar sobre suas crises sentimentais. O filme é dirigido por Felipe Joffily e tem a participação de Dira Paes, Seu Jorge, Murilo Benício, Tainá Müller e Katiuscia Canoro, entre outros.
Para o Pastor Marco Feliciano o filme deve ser proibido para menores de 18 anos. “A liberação dessa obra que se mostra bem obrada, para menores de 14 anos, demonstra a clara intenção de banalizar os costumes com jargões de duplo sentido”, comentou Marco durante discurso na Câmara dos Deputados.
“Nessa propaganda, apenas pela sinopse já se tem ideia do conteúdo manifestamente impróprio para menores, adolescentes de 14 anos e abaixo de 18 anos”, disse.
No trailer do filme também aparece uma criança questionando em meio à discussão de um casal “o que é tezão?” e comentando “Também quero tezão”.
“Vou notificar o Ministério Público do Menor e a Policia Federal, para que juntamente com o Conselho Tutelar, tome enérgicas providencias no sentido de responsabilizar os produtores desse filme para explicar a exposição dessa criança à situação que a meu ver vilipendia sua inocência”, concluiu o deputado.
Marco Feliciano encaminhou a Ivone Ferreira Caetano, Juíza Titular da Vara da Infância e da Juventude e ao senhor Valmir Lemos de Oliveira, Superintendente da Polícia Federal, cópia de seu discurso na Câmara, pedindo orientação de que tipo de providencia pode ser tomada.
Leia a integra do documento:
Estou encaminhando, em anexo, cópia de pronunciamento que realizei no dia de hoje, manifestando repúdio à propagandas enganosas na TV que, com palavras de baixo calão, acabam expondo as crianças e originando situações de embaraço e constrangimento nas famílias e escolas.
Considerando a relevância do assunto, solicito a Vossa Excelência a gentileza de apurar se situação como esta caracterizaria “ilícito penal” e, se for o caso, quais providencias poder-se-ia tomar.
Ao ensejo, agradeço a atenção e me coloco meu gabinete a disposição para colaborar em tudo que estiver ao meu alcance.
Atenciosamente,
Pr. Marco Feliciano
Deputado Federal PSC/SP

Casal cristão paquistanês é absolvido de prisão perpétua


Eles foram condenados pelo crime de blasfêmia e por supostamente terem insultado o profeta Maomé

A juíza Mazhar Ali Akbar Naqvi, da Alta Corte de Lahore, resolveu absolver o casal Munir Masih e sua esposa Ruqayya da pena de prisão perpétua porque os promotores não conseguiram provas de que eles teriam profanado o Alcorão e insultado o profeta Maomé.
O casal foi denunciado em dezembro de 2008 por Muhammad Nawaz depois que seus filhos tiveram desentendimentos com os filhos do casal cristão. A lei da blasfêmia no Paquistão é rotineiramente usada na tentativa de se vingar de cristãos dentro de disputas de ordem pessoal.
As acusações foram feitas em Mustafabad, no distrito de Kasur, indicando que Ruqayya Masih teria tocado o Alcorão sem ablução (larvar o corpo ou parte dele, ritual usado nos cultos orientais) colocando seu esposo como cúmplice já que ele não teria impedido sua mulher de completar o ritual. Nawaz também alegou que o casal insultou o profeta Maomé.
Diante desse caso o tribunal chegou a condená-los, isso em 2010, a prisão perpétua, mas recentemente um novo julgamento conseguiu reverter a sentença dos cristãos já que não houve testemunhas para acusá-los.
Munir e Ruqayya possuem seis filhos, sendo quatro meninas e dois meninos, presos em 2008 o esposo só foi liberado após pagar fiança, mas a mãe das crianças continuou presa respondendo pelo crime ter folheado o Alcorão sem ter se lavado antes. Foi um vizinho quem deu o livro de presente para Ruqayaa que testemunhou isso no tribunal, dizendo que guardou o presente e realmente a polícia encontrou o Alcorão envolto em um pedaço de pano no armário.
Depois do último julgamento a mulher foi solta nesta segunda-feira (21) e pode voltar para casa e cuidar de seus filhos.
Com informações Portas Abertas