Estimativas independentes supõem 60 milhões e ainda diz que nos domingos tem mais chineses nas igrejas do país do que em toda a Europa
É visível o aumento do número de cristãos na China, depois de tanta repressão por parte do governo, hoje a população está mais livre para poder frequentar cultos sem se esconder, tanto que aos domingos as igrejas tanto evangélicas ficam cheias e muitos já consideram que neste dia da semana tem mais fiéis nas igrejas chinesas do que nas igrejas espalhadas pela Europa.
Ainda não há números exatos que apontem a quantidade de cristãos no país, enquanto o governo chuta o número de 25 milhões – 19 milhões de protestantes e seis milhões de católicos, fontes não oficiais estimam 60 milhões de cristãos ao todo.
Apesar dessa boa notícia, as igrejas ainda estão restritas às ordens do governo chinês, desde a década de 80 é as autoridades quem autoriza o funcionamento de uma igreja que são chamadas de igrejas oficiais, elas são subordinadas à administração do Estado para assuntos religiosos e não podem tomar parte em qualquer atividade religiosa fora dos locais designados ao culto. Além disso, elas devem aderir ao slogan “Ame o país, ame sua religião”.
Outro dado relevante é que na China o ateísmo é pregado nas escolas para cumprir o objetivo do Partido que é “proteger e respeitar a religião até o momento em que a religião por si só desapareça”. Pensamento fruto da herança política de Mao Tsé Tung que considerava as religiões como um “veneno”.
Tipos de Igrejas na China
Hoje tanto protestantes quanto católicos estão divididos, na China, entre igrejas oficiais e não oficiais.
A Associação Patriótica Católica, aprovada oficialmente, nomeia seus próprios bispos e não tem permissão de manter qualquer contato com o Vaticano. Mas existe no país uma Igreja Católica extraoficial, maior, que conta com o apoio do Vaticano.
A Igreja Protestante oficial, por sua vez, cresce ainda mais rápido do que a católica. Mas há outro tipo de igreja protestante que também tem crescido bastante no país, as chamadas “igrejas domésticas” que são clandestinas, ou melhor, não têm a autorização do Estado e por isso incomodam o governo que reage com prisões.
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