Diferente do navio na Itália para Valadão líder deve ser firme
Na última semana a imprensa conheceu a história do capitão Francesco Schettino, de 52 anos. Ele pilotava o navio Costa Concordia que naufragou no último sábado, dia 10 na costa italiana. Até agora onze pessoas morreram. Mesmo com tamanha experiência em alto mar, o capitão ignorou recomendações da costa e ao perceber que o transatlântico havia tombado deixou a embarcação. A história, se associarmos à liderança ministerial, tem muito a nos dizer. È o que aponta Márcio Valadão em uma mensagem escrita no final de 2011. No texto ele mostra como devemos nos comportar quando os ventos estão contrários.
Quem exerce cargo de liderança de fato sabe que em crise maiores são as cobranças e necessidades. Quem está à frente de qualquer embarcação (ministério, empresa, família) sabe que a pressão existe. No caso do cruzeiro Costa Concordia Francesco está em prisão domiciliar e será julgado por abandono.
Na mensagem de Marcio Valadão ele responde a alguns questionamentos. “Diante da aflição, algumas pessoas perguntam: "Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas como eu?" Não existem coisas ruins vindas de Deus, ao contrário, Deus tem coisas maravilhosas para seus filhos. Entretanto, quando não temos essa compreensão em nossa vida, passamos a andar por caminhos tortuosos que nos levam a circunstâncias difíceis. Mas quando seguimos a vontade do Senhor, ouvimos a sua voz a nos guiar, o vento pode soprar mais forte, pode vir tufão, o barco balançar de um lado para outro, haver perdas, todavia, as vidas serão salvas e chegaremos ao destino para cumprirmos o propósito de Deus para nós. “
Citando Atos 27, o presidente da Igreja Batista da Lagoinha, lembra que quando buscamos servir a Deus, fazer a vontade dele, o inimigo se levanta. “Moisés, José, os discípulos e o próprio Jesus vivenciaram adversidades em suas vidas. No entanto, quando estamos fazendo a vontade de Deus temos paz em nosso coração. Algo que podemos guardar em nosso coração é que não existe nada na nossa vida que Jesus não esteja vendo. Ele vê além do que os nossos olhos podem ver. Ele sonda nosso coração e vê, conhece os nossos pensamentos, conflitos, lágrimas, a nossa angústia, Ele conhece os ventos contrários que assolam a nossa vida. A crise não desenvolve o nosso caráter, ela revela o nosso caráter. E quando você tem essa compreensão, diante da crise, não abandona o barco, não desiste.”