segunda-feira, 28 de maio de 2012

Evangélicos distribuem abraços em ruas de cidade paranaense

Iniciativa chamou atenção dos moradores de Cascavel (PR)
por Jarbas Aragão


 
Evangélicos distribuem abraços em ruas de cidade paranaense
Quem passou neste sábado (26) pelo Calçadão da Avenida Brasil, no centro de Cascavel, cidade do Oeste paranaense, recebeu uma oferta inesperada.
A iniciativa do grupo de jovens da Comunidade Evangélica Vida Feliz era simplesmente distribuir abraços. Este é o segundo ano que o grupo realiza a ação, que é inspirada no “Dia do Abraço”, comemorado na última terça-feira (22).
Embora a distribuição de “abraços grátis” tenha causado certa estranheza em quem passava pelo local, dezenas de pessoas receberam a oferta. Alguns desconfiavam e não retribuíam, mas muitos se rendiam e atendiam ao pedido.
O jornalista Adair Dalastra diz que gostou “Eu disse a ela que numa época de tantas pancadas, receber um abraço mesmo que onerado teríamos prazer, imagine de graça, de pessoas simpáticas, bonitas e que nos transmitem mensagens gostosas”, diz.
A professora Juliana Andreia Borba ficou satisfeita de começar seu dia assim. “Hoje a gente precisa mais disso, um carinho, um abraço, com tanta coisa que vem acontecendo”, comemora.
O pastor Patrício Fernandes, que liderava o grupo, explicou o que os motivou: “É uma forma inusitada, diferente, que atrai a atenção das pessoas para levar um pouco do amor de Jesus, da palavra. É uma maneira de transmitir o Evangelho de uma forma diferente. As pessoas precisam de um abraço e estamos oferecendo de graça”. E já avisou que ano que vem farão novamente.
Com informações CGN UOL

Aluno é suspenso de escola por usar camiseta com dizer evangélico


Pastor e família afirmam que isso é uma violação da liberdade de expressão


Um adolescente canadense foi suspenso da escola por usar uma camiseta com os dizeres “A vida sem Jesus é um desperdício. Filipenses 3:8″. William Swinimer, 19 anos, de Chester Basin, Canadá, está no último ano da escola de ensino médio Forest Heights Community School. Ele alega que vem sofrendo perseguição religiosa.
Por causa dos dizeres de sua camiseta, ele já recebeu várias suspensões e atualmente enfrenta uma punição de cinco dias. Mesmo assim, alega que não irá parar de usar a camiseta.
Faye Sonier, assessores jurídicos, para o Centro de Fé e Vida Pública, ligado à Associação Evangélica do Canadá, disse que as medidas disciplinares da escola foram “inapropriadas”.
“Era inadequado a escola a suspender o aluno. O estudante simplesmente exerceu seu direito à liberdade de expressão e de religião”, disse Sonier. “As escolas e conselhos escolares parecem pensar que as escolas públicas devem ser uma zona livre de religião, mas isso não é certo. Na verdade, a Suprema Corte do Canadá deixou claro que as escolas devem ser um espaço inclusivo e acolhedor para todos”.
Em uma entrevista a uma publicação canadense, a Superintendente Educacional da Província, Nancy Pynch-Worthylake, explicou que Swinimer teve problemas por que alguns colegas reclamaram sobre a camisa.
“Eu sei que estão dizendo por ai que, de alguma forma, nós não permitimos crenças religiosas na escola, algo que é totalmente falso”, disse Pynch-Worthylake ao jornal National Post. “A questão é que outros alunos estão dizendo ter sentido que tratava-se de uma crítica a suas crenças. Foi só isso o que aconteceu nesta situação”.
Sonier explica que a mensagem da camisa não poderia ser visto como um conteúdo ofensivo e que os alunos e professores da escola deveriam “superar isso”. “Nós, canadenses, ofendemos uns aos outros todos os dias, intencionalmente ou não. Isso faz parte da vida em uma sociedade tão vibrante. E, na maioria das vezes, lidamos com isso muito bem… Mas não é algo que incita ódio. O Código Penal estabelece um padrão claro do que pode ser considerado propaganda de ódio. Eu não sei como alguém em sã consciência pode dizer que isso [o nome de Jesus] chega perto desse padrão”.
Recentemente, na América do Norte outro caso similar chamou atenção da mídia pela luta de outro aluno que foi proibido de usar uma camiseta na escola com os dizeres “Jesus não é homofóbico”.
O Centro de Fé e Vida Pública enviou uma carta aberta à Superintendência Educacional da Província, denunciando o tratamento de Swinimer e oferecendo argumentos jurídicos em favor do aluno. “A menos que uma pessoa possa agir de forma não-prejudicial no diálogo público, inspirado por suas crenças religiosas, então não há liberdade religiosa”, diz um trecho da carta.
Varrick Day, pastor da Igreja Jesus the Good Shepherd, onde a família de Swinimer cultua semanalmente, disse que incentivou o estudante tímido a falar. “Não se trata de uma camiseta… mas é preciso defender que os nossos filhos e netos tenham o direito à liberdade de expressão e de religião.. Isso é algo que está sendo tirado em nossas escolas”, disse o pastor.
Enquanto o Centro aguarda uma resposta do Conselho Escolar, Swinimer pretende continuar a vestir a camisa, como ele explicou a imprensa local. “Eu acredito que vale a pena me posicionar e defender não só os meus direitos religiosos, mas também meus direitos como cidadão”, disse o aluno.
Traduzido e adaptado de National Post

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