sexta-feira, 13 de abril de 2012

Estudo mostra que a espiritualidade e a medicina precisam estar ligadas

Pacientes entrevistados por pesquisa de mestrado relataram que gostariam de falar sobre sua fé com os profissional de saúde


 
Estudo mostra que a espiritualidade e a medicina precisam estar ligadas
Enquanto uma lei no Rio de Janeiro pretende criar uma coordenadoria para os trabalhos de capelania, uma pesquisa realizada pela enfermeira oncológica Carolina da Cunha Fernandes mostrou que os pacientes desejam falar sobre espiritualidade com algum profissional de saúde.
Medicina e religião raramente se unem, mas quando resolveu fazer mestrado Carolina investigou 300 pessoas, 75 homens entre 48 e 79 anos com câncer de próstata, 75 mulheres entre 31 e 83 anos com câncer de mama e outras 150 pessoas que participavam das atividades do Hospital A.C. Camargo, mas que não tinham a doença.
O resultado mostra o quanto as pessoas precisam de apoio espiritual, pois 97% dos homens e 86% das mulheres disseram na entrevista que não haviam conversado sobre suas crenças religiosas com algum profissional de saúde. Já 57% dos homens e 53% das mulheres disseram no estudo que gostariam que esse momento tivesse existido.
A pesquisa de Carolina da Cunha Fernandes descobriu também que a maioria dos entrevistados, 61% das mulheres e 60% dos homens, afirmaram que poderiam ter se sentidos melhor ou mais dispostos para o tratamento se tivessem recebido cuidado religioso ou espiritual dos profissionais de saúde.
O assunto é polêmico e divide opiniões, será que médicos e enfermeiros poderiam assumir mais essa responsabilidade? Alguns profissionais já defendem a inclusão do histórico espiritual do paciente no prontuário médico para que a fé, ou falta dela, seja conhecida e respeitada pelo profissional do hospital.
Com informações Revista Época

Professora que orava no início das aulas tem 15 dias para se explicar ao MP

O aluno chegou a dizer que está sendo ameaçado pelos colegas, outros estudantes, porém dizem que não é verdade


Professora que orava no início das aulas tem 15 dias para se explicar ao MP
A professora de História Roseli Tadeu Tavares Santana tem 15 dias para se explicar ao Ministério Público de São Paulo para mostrar quais os objetivos pedagógicos que a levavam a gastar 20 minutos de sua primeira aula fazendo orações e pregando o evangelho.
A professora que dá aulas na Escola Estadual Antônio Caputo, em São Bernardo do Campo, foi acusada de impor sua religião aos alunos que teriam praticado bullying contra um estudante de 15 anos que é adepto do candomblé.
Os pais do garoto, que são sacerdotes da religião, e a Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros) criticam a demora do Estado em responder ao caso, afastando a professora do caso.
A direção da escola também terá que mostrar o material usado nas aulas e esclarecer sobre os recursos pedagógicos que são aplicados pela professora Roseli que continua dando aulas.
Segundo reportagem do Diário do Grande ABC os alunos dizem que a professora não faz mais as orações e que está muito triste. “As aulas estão cada vez mais tristes. Ela sentiu bastante toda essa história. Sinto falta de como era”, disse um deles.
O aluno chegou a dizer que foi ameaçado pelos colegas, mas outros estudantes negam o fato. “Não teve nada disso. Ninguém fala com ele”, disse uma aluna de 15 anos que estuda na mesma turma. “Sinto falta das reflexões da professora e por causa disso, perdemos. Por besteira. Vamos protestar se ela sair”, completou a aluna.
Ao que parece o período de oração foi substituído por cinco minutos de “reflexão”. Ao jornal os pais do aluno disseram que vão levar o caso para o governador e para a presidente se a secretaria regional não tomar providências.
“Minha bronca não é nem com a escola, mas sim com a secretaria. Eles precisavam dar resposta imediata. Vou ter que procurar direto o governador e a presidente”, ameaçou o pai do garoto, Sebastião da Silveira, 64 anos.
Com informações Diário do Grande ABC


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Investigação da BBC revela programa de esterilização de mulheres no Uzbequistão

Uma investigação da BBC levantou provas de que existe um programa secreto para esterilização de mulheres no Uzbequistão.
A repórter Natalia Antelava conversou com mulheres que foram esterilizadas sem consentimento ou até mesmo sem tomar conhecimento da medida.
A maioria passou por ligadura cirúrgica de tubas uterinas. Outras tiveram seu útero removido após o nascimento do segundo ou terceiro filho. Algumas das mulheres disseram que foram abandonadas pelos maridos, quando eles descobriram sobre a esterilização.
Médicos disseram que o ministério da Saúde do Uzbequistão estabeleceu metas mensais de esterilização de mulheres.
O governo negou categoricamente qualquer política do tipo.

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