O Hospital Nossa Senhora da Conceição anunciou nesta terça-feira (13/03) que fará o atendimento para o plano de saúde dos servidores públicos estaduais: o SC Saúde.
A definição foi tomada em reunião da direção da entidade e que contou com a presença do gerente regional da Saúde, Dalton Marcon. "Foi uma reunião proveitosa e bem negociada, que selou o acordo", avaliou. O SC Saúde atende mais de 13 mil funcionários públicos na região.
O atendimento começa já nesta quarta-feira (14).
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terça-feira, 13 de março de 2012
Bob Marley aceitou Jesus e foi batizado sete meses antes de morrer
Funeral do cantor foi precedido por um culto com louvores a Deus
Bob Marley aceitou Jesus e foi batizado sete meses antes de morrer
Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, morreu em 21 de maio de 1981. Seu pesado caixão de bronze foi levado para o topo da colina mais alta da vila Nine Mile, onde, 36 anos antes, ele havia nascido.Juntamente com o corpo embalsamado de Marley, estavam no caixão a sua guitarra vermelha Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta no Salmo 23. No final da cerimônia, sua viúva, Rita, jogou um pé de maconha.
O funeral foi precedido de um culto de uma hora de duração para a família e amigos íntimos na Igreja Ortodoxa Etíope da Santíssima Trindade, celebrado por Abuna Yesehaq, arcebispo da Igreja no hemisfério ocidental. Ele contou que havia batizado Marley em Nova York, em novembro do ano anterior, logo após seus últimos shows no Madison Square Garden. Seguindo a tradição etíope, Bob recebeu um novo nome durante o batismo: Berhane Selassie, ou “Luz da Trindade”.
Logo após as 11 da manhã, o culto começou com um hino anglicano, “Ó Deus, nossa ajuda em épocas passadas”, acompanhado pelos percussionistas da United Africa Band. Como a melodia do antigo hino, o arcebispo, leu passagens do Livro de João, em Ge’ez, uma antiga língua da Etiópia.
O governador-geral da Jamaica leu um trecho de 1 Coríntios: “O último inimigo a ser destruído é a morte” A congregação cantou outro hino conhecido, “Quão Grande És Tu”. Logo depois, foi lido parte de 1 Tessalonicenses 3: “Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé, Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor”.
O ritual fúnebre tipicamente cristão parece estranho para alguém que ficou mundialmente conhecido por ser seguidor do rastafarismo, seita tipicamente jamaicana que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). O termo rastafári tem sua origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de Selassiê antes de sua coroação.
O motivo disso é que a família de Bob Marley sabia, embora não aceitasse que o cantor recebera Jesus como seu Senhor e renegara o rastafarismo.
A jornalista Christine Thomasos do site Christian Post Austrália, cita uma entrevista de 1984 que o arcebispo Yesehaq deu ao jornal Jamaica Gleaner.
“Bob era realmente um bom irmão, um filho de Deus, independentemente de como as pessoas olhavam para ele. Ele tinha o desejo de ser batizado há muito tempo, mas havia pessoas próximas a ele que tentavam controla-lo e que estavam ligadas a um ramo diferente do Rastafari. Mas ele vinha à igreja regularmente”.
De acordo com Thomasos, Yesehaq explicou que o câncer terminal de Marley foi a motivação por trás de sua conversão: “Quando ele visitou Los Angeles, Nova York e a Inglaterra, ele compartilhou sua fé ortodoxa, e muitas pessoas dessas cidades vieram à igreja por causa do Bob.
Muitas pessoas pensam que ele foi batizado porque sabia que estava morrendo, mas não foi assim. Ele fez isso quando já não havia qualquer pressão sobre ele. Quando ele foi batizado, abraçou sua família e chorou, todos choraram juntos por cerca de meia hora”.
Andre Huie, do site GospelCity, escreve sobre o testemunho de Tommy Cowan, amigo íntimo de Bob Marley e esposo da cantora gospel jamaicana Carlene Davis. Cowan diz: “o que pode ser uma agradável descoberta para alguns é que Marley, pouco antes de morrer, confessou Jesus Cristo como Senhor. Em outras palavras, ele negou que Haile Selassie era Deus (como Rastas acreditam) e confessou a Jesus como o único Deus vivo e verdadeiro”.
Falando sobre o batismo de Bob Marley, Tommy disse ter ouvido o bispo descrever assim o batismo: “Em um momento ele (Bob) chorou por 45 minutos sem parar, suas lágrimas molharam o chão. O Espírito Santo desceu sobre seu corpo e ele gritou três vezes: “Jesus Cristo, Jesus, meu Salvador, Jesus Cristo”.
Traduzido e adaptado de Guardian, Christian Post e Beliefnet
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“Ateu mais famoso do mundo” admite não ter certeza que Deus não existe
Richard Dawkins debateu numa universidade com o arcebispo anglicano sobre o papel da fé
Para muitas pessoas, o biólogo Richard Dawkins é o “ateu mais famoso do mundo”. Autor de best sellers como “Deus: um delírio” e “o Gene egoísta”, entre outros, ele surpreendeu a muitos com algumas declarações na última semana. Na quinta-feira (23), Dawkins participou de um debate com o arcebispo de Canterbury, Dr Rowan Williams, na universidade de Oxford.
Williams é a autoridade máxima da Igreja Episcopal Anglicana, a igreja oficial da Inglaterra. O tema do debate era o papel da religião na vida pública da Grã-Bretanha e foi transmitido pela internet. O filósofo Anthony Kenny serviu como moderador do debate, fez perguntas e interagiu com o público.
Durante o diálogo, que durou cerca de 100 minutos, muitas provocações, mas também respeito mútuo e bom humor. Dawkins reafirmou que para ele Deus é um delírio, mas que não poderia ter 100% de certeza que Deus não exista. Como cientista, ele acreditava que as probabilidades de existir um criador sobrenatural “seriam muito, muito baixas”.
Mencionou o conhecido “espectro de sete pontos de credibilidade teísta”. Nessa tabela, 1 seria a certeza completa e perfeita de que Deus existe. O 7 seria a completa certeza de que ele não existe.
Dawkins afirmou que nenhum cientista poderia saber com convicção absoluta que qualquer coisa não exista, seja Deus ou qualquer outra coisa. Por isso ele, se colocou como 6,9 na escala. Ou seja, não é totalmente ateu. O filósofo Anthony Kenny, interveio: “Por que então você não se chama de agnóstico”. Dawkins concordou que seria melhor.
A repercussão foi imediata na internet, sobretudo no Twitter. O jornal Washington Post deu como manchete “Richard Dawkins disse que não esta completamente seguro que Deus não existe”. Segundo o Post, Richard Dawkins “surpreendeu o público on-line e que estava no teatro ao fazer a concessão de uma brecha pessoal de dúvida sobre sua convicção de que não há um criador”. Disse ainda que Dawkins não teria mais “100% de certeza de que Deus não existe”.
O inglês Daily Telegraph esclarece que se alguém não tem certeza que Deus não existe poderia se denominar agnóstico. Isso mudaria a maneira como Dawkins passaria a ser visto pela comunidade ateísta mundial.
Durante grande parte da discussão, o arcebispo ouviu calmamente as explicações de Dawkins sobre a evolução humana. Em um determinado momento, o religioso disse que foi “inspirado” pela “elegância” das explicações do professor para as origens da vida. O Professor Dawkins então perguntou: “O que eu não consigo entender é por que você não pode ver a extraordinária beleza da ideia que a vida começou a partir do nada. Isso é algo tão incrível, elegante e bonito. Por que você quer estragá-lo com algo tão bagunçado como um Deus? ” O biólogo finalizou, dizendo acreditar ser altamente provável que haja vida em outros planetas.
O arcebispo respondeu que acreditava que os seres humanos evoluíram de ancestrais não-humanos, no entanto, foram feitos “à imagem de Deus”. Também disse que a explicação para a criação do mundo no Livro de Gênesis não poderia ser vista literalmente, mas isso não muda sua fé.
Nas últimas semanas Richard Dawkins tem sido assunto constante na mídia britânica. Primeiro por ter se equivocado durante um debate com o pastor Giles Frase. Acusando os cristãos de sequer saber o nome dos livros da Bíblia, ele se atrapalhou ao ser perguntado pelo pastor qual seria o título completo do mais famoso livro do evolucionismo “A Origem das Espécies”. Dawkins não soube dizer o subtítulo da obra de Charles Darwin e foi motivo de piada.
Alguns dias depois, o jornal The Guardian publicou uma matéria mostrando que os antepassados paternos do cientista fizeram fortuna explorando a escravidão na Jamaica, em uma fazenda de plantação de cana de açúcar. Dawkins disse na ocasião que não poderia ser responsabilizado por isso e que a mídia está tentando fazer uma “campanha de difamação” contra ele.
Traduzido e adaptado de The Telegraph e Washington Post
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