segunda-feira, 21 de maio de 2012

MTV cria reality show cujo objetivo é perda da virgindade

My First é o nome do programa que deseja filmar “primeira vez” de jovens
por Jarbas Aragão


 
MTV cria reality show cujo objetivo é perda da virgindade
“Você quer levar seu relacionamento a um nível mais profundo? Você está pronto para perder a virgindade ou tem um(a) amigo(a) que está pronto(a)? A idade adulta é um momento para se explorar o mundo. Novas relações, novas experiências, incluindo as sexuais… Agora a MTV deseja capturar esse tipo de coisa em uma nova série chamada My First… Estamos à procura de adultos que pensam estar preparados para ir até o fim.
Deixe a MTV acompanhar a sua jornada… enquanto você tenta perder a virgindade! Nós estaremos filmando se você conseguiu ou não alcançar o objetivo … mas não o ato em si! Se você tem 18 anos ou mais e está disposta a permitir que a MTV o acompanhe nessa jornada em direção a sua “primeira vez”, envie-nos um e-mail”.
Essa é a mensagem que a rede MTV divulgou no início deste mês em seu site RealityWanted.com e através das redes sociais. Embora procure pessoas com 18 anos ou mais, a tentativa da rede de televisão cujo público-alvo é exatamente os jovens causou polêmica.
Provavelmente muitas pessoas se sentiriam atraídas pela chance de se tornar uma “celebridade instantânea” e aparecer na televisão para milhões de expectadores no mundo todo. Por enquanto, o reality show My First… [Meu primeiro...] está em fase de pré-produção. Algum tempo atrás, o canal exibia uma espécie de reality show que acompanhava a vida de meninas de 16 anos que já estavam grávidas.
A cultura pop parece não conhecer limites e os altos índices de audiência de programas desse tipo comprovam que o público realmente tem interesse em observar a vida alheia. O que está em jogo aqui não é um relacionamento, o amor e as consequências do sexo. Tudo que importa, com certeza, é audiência.
Inicialmente, a emissora queria 40 candidatos e dentre eles selecionaria apenas alguns. Mas rapidamente os protestos começaram e a MTV se defendeu, dizendo que era apenas uma pesquisa preliminar. A emissora não divulgou quantas pessoas se inscreveram.
Grupos conservadores alegaram que o antigo canal de música estava se transformando em um produtor de pornografia juvenil. Os comentários da noticia no site Christiansermon, por exemplo, representam bem o choque causado na comunidade cristã pela proposta. A maioria dos cristãos ficou indignada com a possibilidade de uma emissora de televisão fazer uma promoção descarada da promiscuidade e desprezo da instituição sagrada do matrimônio.
Depois da repercussão negativa na mídia, a emissora afirma que irá reformular a proposta, mas o jornal New York Post afirma que o programa será cancelado.
O que a MTV propôs pode ser legal do ponto de vista jurídico, afinal qualquer pessoa de 18 anos poderia assinar o contrato, mas e do ponto de vista moral? Os cristãos norte-americanos tem feito repetidas campanhas de boicote a programas de televisão que ofendam claramente alguns de seus valores. Este mês a série GCB ou Good Christian Bitches, foi cancelada pela rede  ABC após alguns patrocinadores perceberem que o público está mais atento ao conteúdo e às mensagens dos programas.
Além do boicote proposto por vários lideres cristãos, algumas marcas não quiseram mais associar seus produtos a um programa considerado anticristão.
fonte

Traduzido e adaptado de New York Post e Sermonaudio

Audiência pública debaterá o livre exercício de crenças e cultos religiosos


Se for aprovado, o projeto vai garantir os mesmos direitos da Igreja Católica para outras crenças religiosas
por Leiliane Roberta Lopes


 
Eduardo Suplicy, relator do projeto.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou na semana passada a formação de uma audiência pública para debater o livre exercício de crenças e cultos religiosos.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é o relator do projeto na CAS e acredita que é necessário convidar especialistas para mostrarem suas opiniões sobre o tema. O projeto de Lei da Câmara (PLC 160/2009) tem como objetivo garantir os direitos fundamentais para crenças e cultos religiosos.
Com isso outras declarações de fé poderão possuir os mesmos direitos da Igreja Católica como, por exemplo, ter representantes nas capelanias das Forças Armadas, criar e administrar universidades, prestar serviços em hospitais e também para entidades de assistência social.
Suplicy diz que o debate foi recomendado pela assessoria jurídica e por estudiosos da área de religião, assim a proposta poderá ouvir todos os principais interessados no tema.
O PLC antes de chegar ao CAS foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e depois de passar pelo CAS será examinado pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
fonte
Com informações Agência Senado